quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Carta a Mademoiselle de Ci...


És para mim, agora quase indiferente,
Ainda não totalmente,
Por um pouco de apego
Que para contigo resta.
Desde que, por descaso lhe conheci
Apenas a vi novamente
Míseras cinco vezes.
E de resto,
Apenas por tecnologia fria nos comunicamos.
Se isso lhe satisfaz,
Desculpe-me, mas a mim não convém,
Não consigo sentir o gozo de tal desfrute.
Se ao menos tentasses,
Conciliar as doses meio a meio
Entre imaginação e realidade,
Talvez me daria por satisfeito
E até suportaria te ver tão poucas vezes.
Mas nem isso fazes!
Não te importas
Nem em saber como foi meu dia.
Então como poderia eu,
Agradar-me de tanta frieza?
Não poderia!
E é por isso meu bem
Que hoje lhe digo adeus.

D.Diogo Klock

5 comentários:

Thamires disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thamires disse...

Tava com saudade de ti :D
Tanto tempo que não te visitava,
continua com o mesmo talento de sempre viu querido?

Beijoo grandão ;*

Jokers disse...

Parabéns...você escreve muito bem. Lembra que eu te falei que só deixo recados quando o blog realmente vale a pena?
O seu é muito bom.

Sebastião Soares disse...

Desde o início me pareceu bastante objetivo. A visão é de um relacionamento "moderno". Porém não houve a adaptação de ambas as partes. Resultando em um desfeche comum em relações desgastadas. O adeus como uma última palavra antes do desfeche da obra, o fim.

Interessante...

Gostei.

Pensador Louco disse...

Meu amigo, deixei um selo bastante merecido pra você no meu blog.

Passe lá depois pra pegá-lo.

Abração e boa semana.