domingo, 30 de junho de 2013

Se pudéssemos...


Se pudesse dizer, não mediria palavras para expressar o que sinto,
Se ao menos ela acreditasse que não minto quando digo que é sincero,
Talvez, teria mais coragem de me expressar.
Mas se for parar pra pensar... Não sei se devo!
E nem se me atrevo ainda mais nessa aventura errante.

Seu sorriso, seu semblante! Amantes da vida.
Mesmo que dividida entre sonho e realidade.

Reescrevo! Linhas e linhas tentando uma frase perfeita,
Que não tenha margem para suspeitas ou desconfianças,
Linhas que ficam apenas na lembrança.
 Interrompidas pelo receio,
Pelo anseio desesperado de não a perder.

Mas tudo é tão lindo no campo das idéias,
Onde não há celas que possam nos prender,
Onde sabemos o que dizer, sem ter medo do inconseqüente.
E tudo o que se sente pode ser falado.

Ai meus Deus! Será que é errado amar assim?
Será que temos mesmo que nos esconder,
Ou, por um fim naquilo que sentimos?
Se quando nos unimos o mundo parece mágico!?

Dúvidas, dúvidas ...

Gostaria de ter acesso a fonte, atravessar a ponte dos segredos
Esquecer dos medos e das virtudes, tomar outras atitudes,
Algo que nos faça vencer, que nos deixe viver,
Que me permita dizer neste momento tudo que sinto!

“Apenas acredite que não minto!”
Ao dizer que estou te amando...
 
D. Diogo Klock

30-06-2013

domingo, 23 de junho de 2013

Um simples e grandioso sonho

Sonhei que lhe beijava e não conseguia parar,
Que te abraçava e ficávamos grudados sem conseguir separar,
Sonhei que uma simples mensagem era um sorriso diário,
E que um sorriso era suficiente para o dia inteiro.

Sonhei que um beijo era impossível! Quase um derradeiro,
E que o verdadeiro sentimento não podia ser revelado,
Um mistério ainda intocado, uma realidade que deveria ser preservada.
Sonhei que ainda era o começo de uma caminhada,
E a estrada que seguíamos era imperfeita,
Feita para nos perder.

Sonhei que nos perdíamos, mas conseguíamos nos achar,
E por mais que o mundo se perdesse
Ficávamos felizes em qualquer lugar.
Sonhei que não sabia o que dizer quando sorria,
Que quando à via, ficava paralisado em estado de morte
E o único reflexo de vida eram corações batendo forte.

Sonhei num momento de sorte que éramos livres
E fugíamos para um mundo perfeito,
Um mundo feito apenas por nós dois.

Num lugar onde o dia e a noite podiam se encontrar,
A bela e a fera podiam se amar,
Romeu e Julieta alcançaram se casar,
Adão e Eva conseguiram se deitar,
Onde éramos fogo e água e podíamos nos tocar,
Éramos lua e sol e podíamos nos beijar.

Sonhei que estava acordado e que a vida era um sonho,
Estava desperto e o sonho não havia se desfeito.
Feito criança fiquei sorrindo,
Pois o que acreditei ser um sonho
Era o que realmente estava sentindo.

D. Diogo Klock

17/06/13