sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Para um encontro

Eu, que tinha tanto pra te falar,
Fiquei mudo ao te encontrar.
E agora... frente a frente...
Parece-me tão de repente.

Eu que decorei a poesia que iria te recitar,
Fecho-me em vermelho ao gaguejar,
Eu, que há uma hora estava tão contente,
Recolho-me em uma quentura intensa e ardente.

Agora penso, sorte ou azar?
Eu que me acho tão grandioso e forte,
Perto de você... um ratinho diante da morte.

Tenho por ti... forte atração...
Parece-me...sempre estivesses no meu coração.
Se eu calar...trouxe este soneto para te dar.
(Diogo Klock)

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