segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

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Estava a minha caça com uma arma que marcava a pele com letras e machucava muito, conforme a intensidade do tiro que podia ser regulado e também podia ser regulado o tamanho das letras.
Estávamos eu e outro, fugíamos com muito medo, mas sua sede de me torturar era muita e então não conseguimos escapar, nos deixou sem saída, num canto ficamos sentados no chão e com três tiros fez o outro se calar, ao que me parece queria que meu sofrimento fosse assistido.
E então me deu o primeiro tiro que me abriu um enorme corte no pé direito, com muita dor perguntei por quê fazia aquilo.
Mandou-me que olhasse o machucado deixado pelo tiro, quando olhei havia uma frase dentro que dizia:
“você me machucou demais, me deixou muitas marcas agora vai ter que pagar por isso.”
E então começou a atirar varias vezes demonstrando a regulagem da arma, cada tiro marcava uma letra de tamanho diferente na região da minha barriga.
Eu perguntava: por que, por que fazer isso comigo?
Mostrou-me sua barriga com muitas tatuagens, cada uma era uma marca, disse que era por eu ter feito aquilo, mas não eram todas minhas, eu podia identificar.
Pelo que pude perceber, eu tinha feito a maioria das marcas, mas outras duas pessoas tinham feito o restante, cada um com uma intensidade.
Não me lembrava de ter feito tais marcas, mas me lembrarei para sempre dessas marcas que acabara de me fazer.

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