Um velho deitado
Um menino correndo
O velho calado
O menino falando por dois
Brincando na lama
Num banho de chuva
Num banho de lua.
No menino um sorriso
Sincero, elétrico pulante.
Ele caça vaga-lumes
E escreve sobre o amor.
Ainda puro ainda ingênuo
Nunca provou o doce veneno.
O velho vivido
O menino aprendendo
Num abraço forte sentindo
Feliz ou sofrendo.
Um menino...
Família, amigos e escola,
Nem trabalho nem compromisso.
Menino ainda num mundo lindo
Ainda na inocência.
Não!
Apenas um velho morrendo,
Lembrando e fitando sua vida
Antes do suspiro final.
D. Diogo Klock
2 comentários:
Pode ser difil ter que olhar para tras, quando nao ha mais nada pela frente... Mas o pior é olhar para frente pois nao ha nada para tras...
So tem lembranças quem realmente viveu ;)
Muito bom seu Poema
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